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Eleição do Senado começa com Kajuru ofendendo Alcolumbre e Kátia Abreu encenando devolução de pasta

Por Portal Nosso Show/Redação em 01/02/2021 às 17:07:16

Kajuru e Major Olímpio anunciaram que se retiravam da disputa em favor de Simone Tebet Começou de maneira conturbada a sessão do Senado para a eleição do novo presidente da Casa. O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO), que se inscreveu como candidato, mas anunciou que vai votar em Simone Tebet (MDB-MS), aproveitou o espaço para disparar uma série de ofensas ao atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Ele e o senador Major Olímpio (PSL-SP) anunciaram que se retiravam da disputa em favor de Simone.

Na sequência, Alcolumbre deu a palavra, de maneira irregular, para Kátia Abreu (PP-TO), que foi à tribuna defendê-lo – apenas os candidatos e o presidente podem falar na sessão.

Pedro França/Agência Senado

A senadora lembrou que, há dois anos, arrancou das mãos de Alcolumbre uma pasta com papéis em que constavam respostas a questões de ordem formuladas por senadores. Nesta segunda-feira, ela “devolveu” a pasta com um laço de fita, um abraço e um beijo no presidente do Senado - Kátia estava sem máscara na hora do cumprimento. Só que, na verdade, a pasta já havia sido devolvida à época, junto com um pedido de desculpas e flores que ela entregou a Alcolumbre.

“Acho estranho que só agora o senhor tenha conhecido o regimento”, ironizou Lasier Martins (Podemos-RS) após Alcolumbre atribuir a concessão a Kátia a um desconhecimento da regra. O próprio Alcolumbre, contudo, tinha dito a jornalistas, momentos antes, que a o regimento não permitiria outras falas durante a sessão.

Mirando Alcolumbre, Kajuru afirmou: “O senhor entrou com a nossa confiança por mudança e, especialmente, que não trocaria a palavra independência por subserviência. E o que o senhor foi nesses últimos dois anos, desculpe a sinceridade, foi ser um 'office boy de luxo' do presidente Bolsonaro”, disparou. Kajuru disse que, após seu discurso, talvez não tivesse mais a amizade de Alcolumbre, mas não diminuiu a provocação: “Lixei-me”.

Lasier criticou a “distribuição seletiva de emendas” parlamentares, feitas pelo governo às vésperas do pleito. “Ninguém pode ser ingênuo. O governo vai controlar a pauta do Senado. Alguém tem dúvidas disso? Está configurado o tráfico de favores. Hoje temos uma confraria, uma associação de interesses recíprocos, atropelando a independência dos poderes. O Senado é omisso contra a corrupção, e muitas vezes é cumplice.”

Rodrigo Pacheco (DEM-MG), apoiado pelo atual mandatário Davi Alcolumbre (DEM-AP) e pelo presidente Jair Bolsonaro, deve vencer a disputa por larga margem.

Fonte: Valor Econômico

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