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Petróleo avança com expectativa de demora na retomada da produção no Texas



O contrato do petróleo Brent para abril fechou em alta de 3,70%, a US$ 65,24 por barril, enquanto o do WTI para março subiu 3,79%, a US$ 61,49 por barril Os contratos futuros do petróleo fecharam em forte alta nesta segunda-feira (22), revertendo as perdas da última sexta-feira (19) com a notícia de que a produção americana de petróleo de xisto no sul dos Estados Unidos pode demorar semanas para se recuperar das interrupções causadas pela onda de frio que passou pela região na semana passada.

O contrato do petróleo Brent para abril fechou em alta de 3,70%, a US$ 65,24 por barril, na ICE, em Londres, enquanto o do WTI para março subiu 3,79%, a US$ 61,49 por barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York. O índice dólar DXY, que normalmente tem correlação negativa com a commodity, operava em queda de 0,33%, a 90,063 pontos.

Os preços do petróleo dispararam na semana passada com a notícia de que a produção no Texas e em outros Estados do sul dos EUA cairia em 4 milhões de barris diários por causa de interrupções causadas pela forte onda de frio na região, que congelou oleodutos e interrompeu o fornecimento de energia.

Os preços caíram na última sexta-feira, com a expectativa de que a produção começasse a ser retomada, mas voltaram a subir hoje, com a notícia de que os produtores de petróleo de xisto da região devem levar pelo menos duas semanas para reiniciar a produção de até 2 milhões de barris diários.

"É provável que demore algum tempo para que a produção americana volte a qualquer tipo de normalidade, conforme os engenheiros enfrentam problemas com os danos causados pelo gelo a vários itens de infraestrutura", disse Michael Hewson, analista-chefe de mercados da CMC Markets, à Dow Jones Newswires.

Os investidores seguem à espera de mais informações sobre os cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). O grupo se reúne na semana que vem, e fontes a par do assunto dizem que os cortes de produção podem ser aliviados a partir de abril, dada a recuperação dos preços da commodity.

Valor Econômico

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