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Bolsas de NY fecham em queda com mais um salto dos rendimentos dos Treasuries

Por Portal Nosso Show/Redação em 04/03/2021 às 19:03:24

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O juro do Treasury de dez anos voltou a ultrapassar a marca de 1,5%, subindo a 1,54% no fechamento, em nova máxima desde fevereiro de 2020 Os índices acionários de Nova York fecharam mais um dia de perdas acentuadas nesta quinta-feira (4), pressionados por uma nova disparada dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries), depois dos comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell.

O Nasdaq fechou em queda de 2,11%, a 12.723,47 pontos, acumulando perdas de 9,73% desde o pico recente de 14.095,47 pontos alcançado no dia 12 de fevereiro e ficando a poucos pontos de entrar em território de correção. O S&P 500 recuou 1,34%, a 3.768,47 pontos, e o Dow Jones caiu 1,11%, a 30.924,14 pontos.

O juro do Treasury de dez anos voltou a ultrapassar a marca de 1,5%, subindo a 1,54% no fechamento, em nova máxima desde fevereiro de 2020. Os rendimentos dos títulos americanos dispararam depois dos comentários do presidente do Fed, de que ainda não vê necessidade de uma intervenção do BC americano no mercado de títulos.

Falando em um evento organizado pelo "Wall Street Journal", Powell se recusou a falar sobre níveis específicos para os rendimentos dos Treasuries, mas disse que a forte alta das últimas semanas "foi notável e chamou a minha atenção". O banqueiro central disse que uma alta desordenada dos juros dos Treasuries seria preocupante, mas sugeriu que ainda não vê um impacto significativo sobre as condições financeiras, reiterando também que espera que uma eventual alta da inflação será transitória.

"Da perspectiva dos mercados de títulos, o principal ponto é que Powell está preparado para deixar a inflação decolar, e não deve tomar ações face a isso, ao não ser que ela saia do controle", diz James Knightley, economista-chefe internacional do ING, em nota.

"O problema é que não saberemos se ela está ou não sob controle até que a deixemos solta por um tempo. Este é um conjunto desconfortável de circunstâncias do ponto de vista do investidor de renda fixa, e especialmente para os papéis de longo prazo, cujo valor pode ser rapidamente corroído pela inflação", explica Knightley.

As ações de tecnologia foram novamente as mais prejudicadas pela disparada dos yields, fechando a sessão em queda de 2,26% no S&P 500, na ponta negativa do índice. As perdas foram amplas, porém, com apenas as ações de serviços de comunicação e de energia fechando positivas na sessão - e apenas as de energia anotando ganhos significativos, de 2,47%, com o suporte da disparada dos preços do petróleo.

Fonte: Valor Econômico

Tags:   Valor
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