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Defesa de Lula aponta mensagens que falam de "projeto" político da Lava-Jato

Por Portal Nosso Show/Redação em 09/03/2021 às 13:55:11

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Entre participantes do “projeto” estariam Transparência Internacional e Transparência Brasil A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta terça-feira a inclusão de um novo lote de informações na reclamação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) referente às mensagens trocadas entre o ex-juiz Sergio Moro e integrantes da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba.

Em um novo relatório, amparado em perícia técnica das mensagens, os advogados de Lula apontam um plano dos procuradores para financiar uma campanha institucional contra o voto em determinados políticos nas eleições.

De acordo com o documento, parte da campanha seria financiada com recursos oriundos dos acordos de colaboração da Odebrecht. Entre os participantes do "projeto" estariam a Transparência Internacional e a Transparência Brasil.

Deltan Dallagnol

Agência Brasil

O relatório também traz um áudio atribuído ao procurador Deltan Dallagnol, no qual ele sugere aos colegas que pensassem "fora da caixinha" na hora de elaborar a denúncia contra Lula, a fim de que ficasse evidente o suposto papel central do ex-presidente no esquema de corrupção na Petrobras.

"O material analisado mostra que, na prática, a Lava-Jato se arvorou no direito de definir quem poderia ser candidato e quem não poderia ser candidato no país, em atividade claramente estranha às atribuições de membros do Ministério Público", diz o relatório.

Nas mensagens, os procuradores discutem entre si e com integrantes da Transparência Brasil formas de financiar grupos de renovação política e citam alguns empresários que poderiam participar da iniciativa, como o presidente do Conselho de Administração da Natura, Guilherme Leal.

As conversas também mostram articulações com movimentos de direita para a produção de listas de políticos que não devem ser votados. Essas listas, inclusive, poderiam ser distribuídas por geolocalização, a fim de alcançar maior assertividade nas eleições.

Os procuradores da Lava-Jato não reconhecem a autenticidade das mensagens, que foram obtidas por hackers presos da Operação Spoofing. Os arquivos das mensagens foram entregues à defesa de Lula após autorização do ministro Ricardo Lewandowski, do STF.

Fonte: Valor Econômico

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