Apesar de imunizado no início do ano com a vacina russa Sputinik V, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, testou positivo para covid-19 As vacinas disponíveis contra a covid-19 são capazes de evitar quadros clínicos graves. Mas não são um escudo que impedem os vacinados de se contaminarem com o coronavírus. É o caso do presidente da Argentina, Alberto Fernández. Apesar de imunizado no início do ano com a vacina russa Sputinik V, ele testou positivo para covid-19.
À medida que a vacinação no mundo avança, especialistas insistem nesse ponto: mesmo quem está vacinado – com qualquer uma das vacinas já em uso – deve manter cuidados básicos de proteção porque ainda pode contrair o vírus.
As vacinas são eficientes para conter as manifestações agudas da doença e, assim, reduzir drasticamente o número de internações e mortes.
Fernández está isolado, sem contato com outras pessoas, justamente para evitar isso.
O presidente argentino teve febre baixa e a informação é de que ele está em boas condições físicas.
Outro elemento na equação da pandemia e da imunização são as novas variantes que se disseminam rapidamente pelo Brasil e por outros países. No caso da variante brasileira identificada inicialmente em Manaus, a P.1, se espalha também pelos países vizinhos ao Brasil.
A questão é o quanto as vacinas disponíveis são realmente eficazes contra o agravamento do quadro de saúde daqueles contaminados pelas novas variantes.
As avaliações de especialistas apontam, até agora, que as vacinas respondem bem também contra as mutações do vírus já identificadas.
A vacina russa que recebida por Fernández não tem ainda autorização para ser usada no Brasil. As vacinas que estão sendo ministradas no país até o momento são as da europeia AstraZeneca/Oxford, que têm uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fioruz) e do laboratório chinês, Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.
O imunizante da Pfizer já recebeu autorização da Anvisa, assim como a da Janssen, empresa do grupo Johnson & Johnson. Estas duas, no entanto, ainda não estão disponíveis para a campanha de vacinação no Brasil.
Facebook/Alberto Fernández