É o segundo ato pelo impeachment do presidente em menos de um mês Manifestantes voltaram às ruas neste sábado para protestar contra o governo Jair Bolsonaro e pedir o impeachment do presidente. Com quase 500 mil mortes pela covid-19 registradas no país, os atos contra o governo Bolsonaro e em defesa da vacinação foram engrossados por centrais sindicais, partidos da oposição e por movimentos populares. Os protestos estão previstos para acontecer em cerca de 450 cidades em todo o país e no exterior, segundo os organizadores.Pela manhã, manifestantes fecharam ruas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife, Brasília, São Luís, Teresina, Maceió, Campina Grande e Palmas, entre outras capitais, além de cidades do interior como Viçosa (MG) e Campinas (SP). Os organizadores pedem que os participantes dos atos respeitem as regras de distanciamento social e usem máscaras e álcool em gel. Além do impeachment do presidente, há pedidos de mais vacinas contra a covid-19 e de mudanças no auxílio emergencial, para atender mais pessoas, com um valor maior do benefício, de R$ 600. Hoje, o valor do auxílio varia entre R$ 150 e R$ 375, de acordo com a composição familiar, e o benefício está previsto para acabar em julho.É o segundo ato pelo impeachment do presidente em menos de um mês. No fim de maio, no dia 29, também houve protestos pelo país com milhares de pessoas nas ruas contra Bolsonaro.O presidente tem mobilizado seus apoiadores para defendê-lo. Na semana passada, Bolsonaro esteve em São Paulo, para um evento com motociclistas. Em maio, fez atos em Brasília e no Rio de Janeiro.Manifestações pelo Brasil
Valor Econômico