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Prêmio Literário Cidade de Manaus

Por Rodrigo Sousa em 24/06/2021 às 15:56:41
Cristóvao Nonato/Concultura

Cristóvao Nonato/Concultura

Em 16 anos de criação do "Prêmio Literário Cidade de Manaus", realizado pela Prefeitura de Manaus, por meio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura) e apoio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), a edição deste ano bateu o recorde de inscrições, com a marca histórica de 710 obras inéditas até as 23h da quarta-feira, 23/6, disputando as 20 categorias.

Para o presidente do Concultura, Tenório Telles, a explicação imediata pelo feito da gestão atual do Concultura, com o apoio da Manauscult, foi aceitar o desafio, posto pelo prefeito David Almeida, de revitalizar os prêmios, simplificando o processo de inscrição e ampliando o acesso dos escritores, que enfrentam uma realidade limitante com a pandemia.

O presidente da Manauscult, Alonso Oliveira, enfatizou também o significado do prêmio para a formação de uma nova geração de autores e a valorização da literatura. "Essa retomada do Prêmio mostra o compromisso do prefeito David Almeida com o livro, a leitura e a formação de novos leitores, porque isso impacta na educação", lembrou Oliveira.

A principal medida tomada para facilitar as inscrições foi eliminar os custos com Correios e cópias em papel, que eram exigidas nas edições anteriores, viabilizando o processo pela internet, tudo sendo feito on-line; outro aspecto é a possibilidade de saneamento documental, com a oportunidade de fazer correções de erros em relação aos documentos durante o processo de inscrição.

O presidente do Concultura, Tenório Telles, observou que, a partir de 2011, com as mudanças no formato do Prêmio, foram suspensas as publicações dos livros em formato impresso, subtraindo um importante estímulo para os escritores, que é "o sonho de ver sua obra se tornar algo real, físico, um produto que transforma vidas e capaz de propiciar uma verdadeira revolução conceitual na vida das pessoas e das sociedades", comentou.

No prazo de 49 dias de inscrições, a procura pelo prêmio deu a liderança para o estado de São Paulo, com 159 (22,4%) inscritos, e vencendo a disputa pelo segundo lugar, ficou o Amazonas, com 112 (15,8%) das inscrições, ultrapassando o Rio de Janeiro, com 107 (15,1%), que ficou em terceiro e vinha mantendo a posição de segundo até uma semana antes do encerramento do prazo; em quarto lugar ficou o Estado de Minas Gerais, com 79 (11,1%) inscritos.

Entre as categorias mais procuradas pelos escritores, ficou, em primeiro lugar, com o maior número de inscrições, a de Melhor Poesia (prêmio Violeta Branca Menescal), com 167 (23,5%) obras; seguido de Melhor Romance ou Novela (prêmio Álvaro Maia), com 130 (18,3%); depois Literatura Infantil (prêmio Alfredo Fernandes), com 111 (15,6%); e, em quarto lugar, Melhor Livro de Contos (prêmio Arthur Engrácio), com 103 (14,5%) inscritos.

A estratégia de divulgação deste ano teve uma atenção dobrada entre a mídia tradicional, com veículos e editorias voltados para cultura, e um plano de comunicação voltado para a mídia digital, além do contato direto com as escolas de escritores no Sul e Sudeste do país, e o resultado alcançado foi um esforço do entrosamento entre os técnicos de comunicação do Concultura, Manauscult e Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom).

Desde sua primeira edição, no ano de 2006, os prêmios tiveram altos e baixos com interesse crescente e decrescente, como na última edição em 2020, quando chegou a sua menor marca, com 164 inscritos. Na primeira fase, desde sua criação nos anos de 2006 a 2008, os números foram 218, atingindo 420 e 518 concorrentes; houve um hiato, sem prêmios entre 2009 e 2012, voltando a crescer a partir daí até 2019, com as marcas de 183 (2014), 248 (2016), 391 (2017), 367 (2018), 421 (2019).

Fonte: Prefeitura de Manaus

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