O vice-ministro do Interior de Cuba, Brigadeiro-General Jesús Manuel Burón Tabit, renunciou após questionar a tomada de decisões dentro do ministério e do Conselho de Segurança, bem como o uso excessivo da força policial para reprimir as manifestações de 11 de julho, o dia que começou a onda de protestos que se espalhou por toda a ilha. Sua saída é motivada por desentendimentos com outros comandantes, divergências em relação às medidas tomadas durante os protestos do último fim de semana.
A notícia também teria sido confirmada pelo analista e escritor Juan Juan Almeida em seu programa Juan Juan Al medio. Segundo Almeida, também meio do Birô Político do Partido Comunista de Cuba, solicitou sua renúncia no saguão do Edifício A do Ministério do Interior. Suas palavras ao deixar o cargo foram: "Aplicar a lei com estrito respeito a ela não significa assassinato", disse Juan Juan.
As autoridades estavam levantando temporariamente as restrições sobre a quantidade de alimentos e medicamentos que os viajantes poderiam trazer para o país, uma aparente concessão às demandas dos manifestantes que foram às ruas no último fim de semana.
Fonte: portalcm7.com