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Mestrado em Segurança Pública completa nove anos

Por Rodrigo Sousa em 05/08/2021 às 15:52:59
FOTO: Gerson Freitas/UEA

FOTO: Gerson Freitas/UEA

Parceria entre a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o curso de Mestrado em Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania completou nove anos de criação. Pioneira no estado, a iniciativa já formou 79 mestres e tem sido fundamental no incentivo ao desenvolvimento de pesquisas sobre a área.

Segundo o coordenador do programa de pós-graduação, Leonardo Naves dos Reis, as pesquisas abordam aspectos urgentes da sociedade, como a violência contra vulneráveis e a questão carcerária.

"A grande maioria dos projetos é de pesquisa. Temos um projeto sobre violência contra mulher, crianças e adolescentes, com a população carcerária. Estamos disseminando a ideia da oferta de um produto com aplicabilidade mais prática ao fim dos trabalhos que possam ter soluções no mundo real", disse.

Reis destaca ainda as parcerias com as universidades federais de Roraima, Pará, Bahia e Vila Velha (ES). Há ainda vínculos de parceria do curso com pesquisadores da Universidade de São Paulo e de Salerno, na Itália.

Policiais civis, militares e federais, membros das Forças Armadas, professores e servidores de órgãos como Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) estão entre os formados no mestrado, criado em 2012.

"O curso stricto sensu, que é o caso deste, tem o intuito de identificar os problemas do mundo real e, quando possível, testar soluções, propor ideias inovadoras", destaca Leonardo Naves.

Atualmente, 33 alunos participam do curso em turmas de 2019 (prorrogada devido à pandemia de Covid-19), 2020 e 2021. As aulas estão acontecendo on-line. O juiz de direito da comarca de Urucará, James Oliveira dos Santos, é aluno do curso e desenvolve um projeto de pesquisa para analisar as consequências da pandemia da Covid-19 na violência doméstica em 2020.

"A pandemia gerou grandes tensões entre gêneros: homem e mulher. Muitos estudos demonstram que houve um aumento de violência doméstica e feminicídio, que pode ser explicado pelo incremento de tempo de convivência entre parceiros com maior risco de desentendimento. Dessa forma, a pesquisa buscará o levantamento de dados sobre a violência doméstica em Manaus a fim de concluir se houve ou não o aumento do número de casos", explica o mestrando.

James acrescenta que, num segundo momento de sua pesquisa, serão feitas entrevistas com as mulheres vítimas de violência. "Com isso, a pesquisa busca, a partir do olhar da vítima, contribuir com as políticas públicas para as mulheres vítimas de violência nas esferas do poder Executivo e Judiciário".

Fonte: Redacao Secom

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