Duas razões principais levaram Tite e a sua comissão técnica a não convocarem Gabigol para a Copa do Mundo. Depois de algumas oportunidades em jogos pelas Eliminatórias e amistosos, o atacante do Flamengo deu sinais de sua dificuldade de transformar chances criadas em gols.
Como passou a disputar pela vaga de camisa nove, por dentro, com Pedro, Gabriel Jesus e Richarlison, a diferença em termos de eficiência e dedicação nas conclusões saltou aos olhos de observadores da seleção brasileira.
A outra questão que pesou contra foi que, após se desdobrar em campo no Flamengo como um garçom e não tanto nas conclusões, Gabi se afastou da briga pelo comando do ataque do Brasil e teria, na armação das jogadas por dentro e pelas pontas, ainda mais concorrência na seleção.
Embora Tite visse em Gabi um jogador com estilo diferente de todos os outros convocados, suas qualidades não se encaixariam no esquema atual do ataque verde e amarelo, que aposta em jogadores mais agudos, os chamados pontas, com funções ofensivas e defensivas.
O Globo