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Doença do trabalho: Síndrome de burnout, aumenta 44%por busca de tratamento psicológico

Por Lucas Botelho em 25/01/2023 às 11:53:24
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Juntamente com a campanha de conscientização pela saúde mental, janeiro marca um ano da classificação da síndrome de burnout como doença do trabalho, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo levantamento da Conexa, maior player de saúde digital da América Latina, após o anúncio da OMS, em janeiro de 2022, a procura de empresas por programas de saúde mental focados em telepsicologia, para os seus colaboradores, deu um salto de 44%. Hoje, a healthtech possui 399 programas ativos de telepsicologia para empresas (sem considerar operadoras de saúde), contra 244 em 2021. A telepsiquiatria para empresas também teve um aumento de 85%, passando de 35 programas ativos em 2021 para os atuais 64.

Para Luciene Bandeira, psicóloga e diretora de saúde mental da Conexa, burnout ter se tornado oficialmente uma doença do trabalho despertou nas empresas um olhar mais direcionado para o tema com a busca ativa de soluções, além de uma maior busca também pela população em geral. "Com isso, mais organizações passaram a oferecer auxílio psicológico aos colaboradores e, consequentemente, mais pessoas têm acesso a cuidados de saúde mental. Esse movimento foi reforçado com o início da pandemia e tem se intensificado a cada dia."

Ainda de acordo com levantamento da Conexa, os atendimentos psiquiátricos via telemedicina tiveram um aumento de 123% no segundo semestre de 2022, passando de cerca de 2700 consultas de janeiro a junho para mais de 6 mil de julho a dezembro. As consultas psicológicas também cresceram, passando de quase 731 mil atendimentos para 959 mil, perfazendo um aumento de 30% no mesmo período. Os dados da healthtech evidenciam que, após quase três anos de pandemia, houve uma efetiva diminuição no estigma da sociedade a respeito dos cuidados com a saúde emocional, corroborando a importância da campanha de conscientização da saúde mental, realizada em janeiro.

Um dos destaques da Conexa para a saúde mental dos colaboradores é o programa BETI "Bem-estar no Trabalho Importa, que conecta em uma única plataforma, exclusiva e voltada à estimulação de uma cultura corporativa mentalmente saudável, diferentes atividades. Composta por módulos, a iniciativa apoia a área de RH e treina as lideranças para que zelem pela saúde integral dos colaboradores", incluindo física, mental e social. O programa é personalizado de acordo com as necessidades de cada cliente, mas pode contemplar brigada de saúde mental, sensibilização da liderança, disponibilização de psicólogos para os colaboradores, palestras, entre outras ações.

Saúde começa dentro de casa

Em agosto de 2022, após o recebimento de um aporte de R$ 200 milhões, a Conexa mirou na sensibilização da liderança, tendo desde então 20% da agenda do C-level voltada para o bem-estar dos colaboradores. A mobilização da liderança está atrelada à estratégia de crescer de forma eficiente e humanizada, aplicando também dentro de casa os serviços que a companhia lançou para o mercado, esse ano, como o programa BETI.

Desde abril de 2022, foram implementadas ações robustas de bem-estar aos quase 550 colaboradores de Conexa e seus familiares, que incluem: uso ilimitado de telemedicina, 4 teleconsultas com psicólogos por mês, acesso ilimitado ao aplicativo Conexa Plus (com consultoria financeira, meditação, guia para dormir melhor, gestão de hábitos de saúde, acompanhamento de health coach, controle do estresse e prática de exercícios físicos), brigada de saúde mental, monitoramento de crônicos, palestras e rodas de conversa conduzidas por psicólogos, cerca de 80 cursos online, além de estratégias para diminuição de processos burocráticos.



Fonte: Acrítica

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