A conhecida aeronave de carga, um Boeing 747-300 (YV3531), pertencia anteriormente à Guarda Revolucionária Islâmica do Irã e estaria sob controle venezuelano há aproximadamente um ano.
Antes de ser apreendido, o avião pousou em Buenos Aires transportando "peças automotivas" e tinha a bordo 19 tripulantes, incluindo 5 iranianos, entre eles um notório traficante de armas do Irã, Ghasemi Gholamreza Abbas, que frequentemente levava equipamentos militares iranianos para a Síria (identificado pela Inteligência paraguaia).
A polêmica aeronave, que foi apreendida enquanto Maduro visitava o Irã, foi levada para a Flórida em fevereiro deste ano para ser desmontada e descartada.
Para justificar a prisão, o Supremo venezuelano cita os crimes de "roubo agravado", "lavagem de dinheiro", "privação ilegítima da liberdade", "simulação de fato punível", "interferência ilícita", "inutilização de aeronave" e "associação criminosa".
A ordem de prisão também abrange Karina Milei, irmã do presidente e ocupante de um cargo equivalente ao da Casa Civil no Brasil, e a Ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich.