Venezuela Radica Jornada de Trabalho em Meio ao Caos Energético!

A Venezuela, sob o regime de Nicolás Maduro, enfrenta uma severa crise energética que forçou a redução drástica da jornada de trabalho no setor público. A medida, que diminui o expediente de quarenta para apenas 13,5 horas semanais, visa mitigar os constantes apagões que assolam o país.

Funcionários públicos agora trabalham apenas três vezes por semana, das 8h às 12h30. O governo justifica a crise com a emergência climática, alegando que a seca severa impactou o nível do reservatório de Guri, vital para a usina hidrelétrica Simón Bolívar.

Contudo, especialistas como José Aguilar discordam da narrativa oficial, atribuindo a crise a anos de negligência, falta de investimentos e corrupção no setor elétrico.

"Sempre usa desculpas grosseiras como causas meteorológicas e zoológicas e sabotagens sem sabotadores." disse o especialista em setor elétrico José Aguilar.

O racionamento de energia, em vigor desde 24 de março por seis semanas, com possibilidade de extensão, exclui o setor educacional, já bastante fragilizado pelo êxodo de mais de 70% dos professores.

Medidas semelhantes já foram adotadas pelo chavismo em crises passadas, sem sucesso. Em 2019, a redução da jornada não impediu os apagões e deteriorou a qualidade de vida dos venezuelanos. O governo frequentemente recorre a explicações climáticas e alegações de sabotagem, sem apresentar provas concretas.

A situação econômica da Venezuela se agrava com as sanções internacionais. A administração de Donald Trump impôs tarifas de 25% sobre países que comercializam petróleo com a Venezuela, intensificando a desvalorização do bolívar. Multinacionais, como a Chevron, anunciaram sua retirada do país, aumentando a pressão sobre o governo de Maduro.

*Reportagem produzida com auxílio de IA