O ecólogo e engenheiro agrícola Evaristo de Miranda questiona a eficácia da 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), agendada para novembro em Belém.
Em análise crítica, Miranda relembra o Pacto de Kyoto, acordo da COP3 ocorrida no Japão em 1997, que visava reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 5,2% em relação aos níveis de 1990 para países desenvolvidos.
Segundo Miranda, Japão, EUA e União Europeia assumiram os maiores compromissos, enquanto países em desenvolvimento receberiam apoio tecnológico e financeiro para diminuir as emissões. O Brasil ratificou o acordo em 2002.
Os Estados Unidos, no entanto, nunca ratificaram o protocolo de Kyoto e se retiraram em 2001. Evaristo de Miranda aponta que o acordo foi um "fiasco" com "muitos recursos a ONGs, surgimento do ambientalismo político e de muitos negócios de 'base climática'".
Ao traçar uma linha do tempo das iniciativas e acordos não cumpridos, Miranda questiona a real preocupação em torno da COP30. Será que a agenda esquerdista vai trazer resultados concretos ou será mais um palco para discursos vazios e promessas não cumpridas, como tantas vezes vimos em encontros promovidos pela ONU?
A postura crítica de Evaristo de Miranda sobre a COP30 em Belém ecoa a desconfiança de muitos em relação à efetividade das conferências climáticas da ONU, especialmente após o histórico de promessas não cumpridas e acordos falidos. Afinal, como confiar em mais uma edição se o passado recente é marcado por tantos fracassos?
*Reportagem produzida com auxílio de IA