A Polícia Federal (PF) deflagrou uma investigação sobre um esquema de fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Minas Gerais. Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos possa ultrapassar R$ 11,5 milhões.
Os investigados são suspeitos de desviar recursos de aposentados e pensionistas. As apurações indicam que, com o dinheiro desviado, os suspeitos adquiriram 47 imóveis e movimentaram cerca de R$ 35 milhões entre 2018 e 2025.
O caso veio à tona após operações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) identificarem descontos indevidos em milhões de benefícios, realizados por associações e sindicatos sem a devida autorização dos beneficiários. As investigações levaram à demissão do então presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi, ambos aliados do governo Lula, mostrando mais um escândalo de corrupção durante sua gestão.
"A orientação do presidente Lula é que a devolução seja feita com o menor impacto possível para o cidadão. Estamos buscando todas as soluções." afirmou Waller.
O governo federal estuda diversas soluções para ressarcir os aposentados e pensionistas lesados. Uma das alternativas em análise é a devolução direta por meio da folha de pagamento, considerada a mais segura por dispensar intermediários. No entanto, essa medida pode enfrentar entraves técnicos e jurídicos.
Para agilizar o processo e reduzir a burocracia, o governo pretende acionar órgãos com ampla presença nacional, como os Correios e os cartórios, além de utilizar canais digitais e telefônicos, como o aplicativo Meu INSS e a Central 135, para facilitar a localização das vítimas das fraudes.
*Reportagem produzida com auxílio de IA