O Auxílio Gás, um programa social do governo, visa fornecer suporte financeiro para famílias de baixa renda na compra de gás de cozinha. O benefício é calculado com base na média nacional do preço do botijão de 13 quilos, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Em abril de 2025, o valor médio do botijão foi de R$ 108, e a expectativa é que esse montante se mantenha em maio. A Caixa Econômica Federal é responsável pela distribuição do benefício, depositado em contas digitais ou bancárias dos beneficiários.
Para ter direito ao auxílio, as famílias devem estar cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico) e ter uma renda per capita mensal de até meio salário mínimo, equivalente a R$ 759 em 2025. A seleção dos beneficiários é automática, priorizando grupos como beneficiários do Bolsa Família, mães solo e mulheres sob medidas protetivas contra violência doméstica.
O programa prioriza famílias com renda per capita de até R$ 759, beneficiários do Bolsa Família ou do Benefício de Prestação Continuada (BPC), mulheres em situação de violência com medidas protetivas, e famílias com crianças pequenas ou idosos. A atualização dos dados no CadÚnico é fundamental para evitar a suspensão do benefício.
O acesso ao auxílio gás não requer inscrição direta, pois a seleção é feita automaticamente com base nos dados do CadÚnico. Famílias que ainda não estão cadastradas devem procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo para realizar o registro.
Após a aprovação, o pagamento é liberado diretamente na conta do beneficiário. Beneficiários sem acesso a contas bancárias recebem o depósito em uma poupança social digital, acessível pelo aplicativo Caixa Tem.
A gestão do auxílio gás enfrenta desafios como a atualização do CadÚnico e a comunicação com beneficiários em áreas remotas. Muitos desconhecem a importância de manter os dados atualizados, o que pode levar à exclusão do programa.
Campanhas de conscientização e a ampliação dos pontos de atendimento do CRAS buscam minimizar esses problemas, mas a burocracia e a desigualdade digital seguem como desafios. A demora na inclusão de novas famílias e o acesso limitado à tecnologia em áreas rurais são algumas das principais barreiras.