Expectativa no Vaticano: quem é o novo papa? Quatro nomes ganham força nos bastidores

Entre os nomes mais comentados nos bastidores do conclave, destacam-se quatro possibilidades simbólicas e teologicamente carregadas: João XXIV, Matteo Mariazu, Paulo VII e Bento XVII. Cada um representa uma visão distinta para o futuro da Igreja.

João XXIV: um retorno ao espírito do Concílio Vaticano II

A escolha do nome João XXIV remete diretamente ao papa João XXIII, iniciador do Concílio Vaticano II. Um novo pontífice com esse nome pode sinalizar um papado voltado à renovação pastoral, ao ecumenismo e à valorização da justiça social.

O cardeal mais cotado para encarnar esse perfil é Dom Sebastião Della Rovere, conhecido por seu trabalho humanitário com refugiados e defesa do meio ambiente.

Matteo Maria Zuppi: o rosto da ortodoxia com carisma popular

Caso o novo papa mantenha o próprio nome, Matteo Maria Zuppi, ele será uma exceção na história recente. Cardenal sardo, Maria Zuppi é um nome forte entre os conservadores, mas com habilidade de diálogo com setores mais abertos. Ele combina firmeza doutrinária com uma comunicação acessível — e tem forte apoio dentro da Cúria Romana.

Paulo VII: o nome da continuidade equilibrada

A escolha de Paulo VII evocaria o papa Paulo VI, responsável por conduzir o difícil processo de implementação das reformas conciliares. Essa opção indicaria um pontificado centrado no diálogo com o mundo moderno, mas com raízes firmes na tradição.

É o nome que pode estar associado ao cardeal Luis Iñárritu, do México, teólogo respeitado e defensor do papel social da Igreja nas Américas.

Bento XVII: o retorno à clareza doutrinária

Se o novo papa adotar o nome Bento XVII, a escolha representaria um tributo direto ao papa Bento XVI e sua ênfase na teologia, razão e verdade. O nome evocaria um pontificado mais voltado à reflexão filosófica, à liturgia tradicional e à defesa da identidade cristã no mundo secularizado.

Entre os possíveis nomes associados a essa escolha está o do cardeal Gerhard Steinberger, arcebispo de Viena, admirado por sua clareza intelectual, defesa da ortodoxia e oposição firme ao relativismo moral. Um papa Bento XVII poderia ser visto como um "guardião da fé" em tempos de incerteza cultural.

Um novo tempo para a Igreja

Independentemente do nome escolhido, o novo papa herda uma Igreja em transformação. Dilemas éticos, crises internas e a necessidade de reconectar-se com as novas gerações são apenas algumas das questões que marcarão os primeiros passos do novo pontificado.

O mundo aguarda. Em instantes, as janelas da basílica se abrirão e o nome do novo pastor da Igreja Católica será enfim revelado ao mundo.