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Inadimplência no primeiro semestre deve ser parecida com 2020, diz Rial

Por Portal Nosso Show/Redação em 03/02/2021 às 13:01:17

Presidente do Santander Brasil acredita, no entanto, que o segundo semestre pode ter dados diferentes com a maior vacinação da população O presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, disse hoje que, pelo cenário atual de pandemia, a inadimplência no primeiro semestre de 2021 deve apresentar comportamento semelhante ao que foi na primeira metade de 2020, mas que, no segundo semestre, os dados podem ser diferentes com a maior vacinação da população.

O Santander Brasil encerrou o quarto trimestre de 2020 com inadimplência de 2,1% na carteira de crédito, estável em relação a setembro e abaixo dos 2,9% de dezembro do ano anterior. “Neste momento, existe um represamento grande do consumo e uma melhora na atividade econômica que têm sido benéficos para a inadimplência”, afirmou Rial, que acrescentou que não estão previstas novas provisões para devedores duvidosos (PDD) extraordinárias.

Ana Paula Paiva/Valor

O Santander informou que suas despesas com (PDD) somaram R$ 2,883 bilhões no último trimestre, com queda de 3,4% na comparação com o mesmo período de 2019 e baixa de 1,2% ante o trimestre imediatamente anterior. A PDD ficou em R$ 15,757 bilhões em 2020, com crescimento de 30,2% em relação ao ano anterior, sendo parte desse aumento explicado pela constituição de provisão extraordinária no segundo trimestre, no valor de R$ 3,2 bilhões.

Para o presidente do Santander, um “boom” de consumo será inevitável no mundo todo, o que leva, porém, a um risco de inflação mais generalizada e, assim, aumento das taxas de juros.

Clientes em 2020

O maior foco do banco na transformação digital e a aceleração trazida pela pandemia possibilitou que a base de clientes digitais somasse 15,6 milhões em 2020, um alta de 16,1% na comparação com o ano anterior, conforme o presidente do Santander Brasil.

Entre os destaques nesse processo de melhorar a experiência do cliente, ele destacou o SX, a nomenclatura interna do banco para o Pix, e o projeto iniciado recentemente “Clique e Retire”.

“O Cartão SX gerou 1 milhão de novos clientes. Isso mostra que somos capazes de inovar a plataforma do BC (Pix) e conseguir informar para o cliente o que significaria essa mudança estrutural no pagamento. Foram 10 milhões de chaves efetivas que optaram por fazer suas transações através do Santander”, apontou Rial.

O Pix é a nova forma de se fazer pagamentos instantâneos capitaneada pelo Banco Central (BC), que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana e não tem tarifas para pessoas físicas.

Fonte: Valor Econômico

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