Juros futuros avançam com discussão sobre auxílio emergencial no radar
As taxas curtas também subiram como reflexo do IBC-Br de dezembro acima do esperado; o feriado prolongado de Carnaval também contribuiu com a adoção de posições defensivas Os juros futuros dos Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam a sexta-feira (12) em alta, em reação às dúvidas sobre a situação das contas públicas e também a dados macroeconômicos.
Os avanços mais intensos foram vistos nos trechos intermediário e longo da curva, refletindo o temor fiscal com o auxílio emergencial no centro das tensões dos agentes. Por volta das 14h30, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em fala à imprensa, disse que o benefício poderá durar entre 3 e 4 meses, sendo viabilizado pela inclusão da cláusula de calamidade pública na PEC do Pacto Federativo.
As taxas curtas, por sua vez, subiram como reflexo do IBC-Br de dezembro acima do esperado. O feriado prolongado de Carnaval também contribuiu com a adoção de posições defensivas, dizem analistas.
Ao fim da sessão regular, às 16h, as taxas do DI para janeiro de 2022 passaram de 3,34% no ajuste anterior para 3,395%; as do DI para janeiro de 2023 subiram de 4,88% para 4,975%; as do DI para janeiro de 2025 escalaram de 6,43% para 6,52%, e as do DI para janeiro de 2027 foram de 7,12% para 7,19%.
Fonte: Valor Econômico