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ESG ganha maturidade no Brasil, mas bancos precisam ter papel maior, diz Sitawi

Por Portal Nosso Show/Redação em 23/06/2021 às 18:15:25

Gustavo Pimentel cita dados da Febraban que mostram que as instituições representam 13% dos emissores de títulos do segmento “verde”, enquanto no mercado internacional a fatia é bem maior Gustavo Pimentel, diretor-executivo da Sitawi, consultoria especializada em finanças sustentáveis, afirma que a temática ESG (sigla em inglês para padrões ambientais, sociais e de governança) ganha maturidade no Brasil e com diversificações em relação aos ativos e setores privados mais atuantes.

Ao participar de painel do Ciab Febraban 2021, o especialista explicou que as políticas sustentáveis começaram no Brasil mais focadas pelos setores de energia renovável, como eólica e solar, e por papel e celulose. Nos últimos dois anos, houve uma diversificação, inclusive em relação aos bancos, tanto sendo fomentadores de investimentos em projetos ESG, como sendo emissores de títulos “verdes”.

Na visão dele, porém, os bancos do Brasil precisam avançar mais como incentivadores e atores dessas políticas. Ele citou dados da Febraban que mostram que as instituições representam 13% dos emissores de títulos do segmento “verde”, enquanto no mercado internacional essa participação é muito maior.

Executivos do setor bancário que também participaram do painel destacaram a importância que os bancos têm de incentivar essas políticas. Mariana Oiticica, diretora de de Planejamento Patrimonial e co-diretora de ESG & Investimento de Impacto do BTG Pactual, comentou que o papel dos bancos é ajudar as empresas nessa transição para negócios mais verdes e responsáveis.

A forma de se fazer isso é educar clientes pessoas físicas ou jurídicas sobre o que são práticas realmente sustentáveis, assim como cobrar essas atuações na hora de se conceder empréstimos ou outros serviços.

Katerina Elias-Trostmann, gerente de Sustentabilidade do BNP Paribas Brasil, compartilha dessa avaliação e afirmou que o todos os processos do banco para financiamento, por exemplo, contemplam essa visão.

No Bradesco, o tema faz parte da estratégia. “Vamos direcionar R$ 250 bilhões para setores que gerem impactos positivos até 2025” disse Oswaldo Tadeu Fernandes, diretor financeiro do banco.

Fonte: Valor Econômico

Tags:   Valor
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