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Crimes ambientais, Lotes Ilegais, Exploração e Abuso de animais silvestres são alvos de operação no AM

As operações visaram combater os crimes ambientais, lotes ilegais e a exploração e abuso de animais silvestres

Por Mairkon Castro em 18/08/2023 às 14:41:50
Foto: Erlon Rodrigues/PC-AM

Foto: Erlon Rodrigues/PC-AM



A PolĂ­cia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), apresentou, nesta sexta-feira (18), o resultado das Operações AnhanguĂĄ e Curupira, deflagradas com o objetivo de mapear pontos de desmatamentos, queimadas e maus tratos de animais silvestres. As ações ocorreram na quinta-feira (10) e sexta-feira (11), no lago do JanauarĂ­, no municĂ­pio de Iranduba e na Área de Preservação Ambiental (APA), da margem direita do Rio Negro, respectivamente.


Em coletiva de imprensa realizada da sede da PC-AM, o delegado-geral adjunto da PC-AM, Guilherme Torres, parabenizou a ação investigativa e o desempenho da Dema e do Departamento de PolĂ­cia Metropolitana (DPM).


"Um dos eixos da PolĂ­cia Civil é a valorização estrutural da Delegacia do Meio Ambiente, e nossa intenção é ressaltar esse valor com a atuação da delegada titular e do diretor Alessandro Albino, frutos dessa etapa de intervenção", exalta o delegado adjunto.


Durante a coletiva, o delegado Alessandro Albino, diretor do DPM, congratula a administração da delegacia ambiental ao dizer que hĂĄ sucesso na escolha administrativa da Dema, assim como os resultados apresentados serão mais frequentes e efetivos.


Operações


Conforme a delegada Juliana Viga, titular da Dema, o combate e repressão dos crimes ambientais desdobraram-se nas operações investigativas ao receberem uma denĂșncia a respeito de desmatamento em ĂĄrea de proteção ambiental e loteamento irregular.


"Dos sete locais que haviam sido visitados, trĂȘs deles estavam irregulares. Conseguimos identificar quatros pontos de desflorestamento, indiciamos cinco pessoas por desmatamento em ĂĄrea de preservação permanente, produção de carvão de formar ilegal, queimadas e utilização de madeira fora do manejo florestal", narra a delegada.


A operação AnhanguĂĄ visou combater a exploração e abuso de animais silvestres no turismo e, após o conhecimento por denĂșncia, chegaram a conscientizar os moradores da comunidade local para que não seja permitido o uso e abusos dos animais silvestres encontrados.


"A Dema também estĂĄ na quarta etapa da Operação JĂĄci, juntamente com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Locomovemo-nos a vĂĄrios estabelecimentos, para realizar a verificação da licença para funcionamento de equipamento sonoro e, em alguns desses estabelecimentos, foi feita a medição por sonómetro e, durante essa ação, conseguimos lavrar onze procedimentos criminais contra sete estabelecimentos", conta Juliana Viga.


Na ocasião, serão apresentados os aparelhos de sonómetro para verificar o crime ambiental de poluição sonora, que faz a medição do dos volumes do som, recebido pelo Ministério PĂșblico do Estado do Amazonas (MPAM). Dois dos objetos foram entregues para o Departamento de PolĂ­cia Técnico CientĂ­fica (DPTC), para perĂ­cia.


Indiciamento


As cinco pessoas foram indiciadas por corte de arvores em ĂĄrea de preservação permanente, armazenamento de madeira e carvão sem o Documento de Origem Florestal (DOF), queimadas em ĂĄrea de floresta e utilização de motosserra sem licença ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovĂĄveis (Ibama).



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