O Ecofestival do Peixe-boi é promovido pela Prefeitura de Novo Airão e empresas privas. Novo Airão está localizado à margem direita do Rio Negro, a uma distância de Manaus de 115 km em linha reta e 143 por via fluvial. Por meio das Secretarias municipais de Cultura e Eventos (Semuc) e Inovação Indústria, Comércio e Turismo (Semintur) e Liga Municipal das Agremiações de Danças Folclóricas e Culturais de Novo Airão (LIMAFOLC), com apoio logístico do Governo do Estado do Amazonas, via Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC).
"Quem vive aqui em Novo Airão, sabe da importância desse momento para conseguir o faturamento que leva meses de espera. Daí a preocupação da Prefeitura com a estrutura e logística. Estou otimista com o cenário que se descortina para a realização do Festival do Peixe-boi em 2023 e futuros eventos. Sou muito agradecido ao apoio do Governo do Estado para a realização desse empreendimento.", disse Frederico Júnior, prefeito de Novo Airão.
Grandes nomes da música farão parte deste belíssimo teatro a céu aberto, para três noites de evento, os cantores: Zé Vaqueiro, Tarcísio do Acordeon, Vanda Guedes, Marília Tavares e Gidean Marques serão atração no palco principal.
Além do espetáculo ecológico, o visitante também vai ter opções como a 2º Feira de Artesanato Indígena, Feira Agropecuária e atrativos turísticos que o município oferece.
O secretário municipal de Cultura, Aroldo Nascimento Júnior, detalha que, além da Lagoa do Peixe-boi, os preparativos estruturais para o Ecofestival também contam com praça de alimentação, segurança policial e estrutural, controle de trânsito, atendimento de emergência médica, área de concentração e de dispersão das alegorias.
Histórico
O Ecofestival do Peixe-boi foi apresentado pela primeira vez em junho de 1989. Emergiu com a temática de preservação do peixe-boi e, com base na lenda, tinha propósito de dar um basta à matança da espécie e alerta pela preservação do animal ameaçado de extinção. O ápice ocorria na encenação da pesca e a trajetória da matança do mamífero contada em narrativas dos antigos moradores.
Roteiro que nasceu de um movimento popular, em 1988, para retirada de um filhote de peixe-boi que vivia em cativeiro no chafariz da Praça Municipal. Do movimento em defesa da espécie surgiram pesquisas, músicas e a ideia de construir o Festival em defesa do mamífero que sofria perseguições e matança que, por pouco, não causou a sua extinção.
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