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Projeto prevĂȘ transporte gratuito para pais levarem recĂ©m-nascido a consulta

A proposta prevĂȘ gratuidade em transporte urbano e semiurbano

Por Mairkon Castro em 25/01/2024 às 13:45:57

BRASIL - Acompanhantes de recém-nascidos poderão ter gratuidade em transporte público urbano e semiurbano para a realização de exame ou consulta, no âmbito do Programa Nacional de Triagem Neonatal. É o que estabelece o PL 5.771/2023, de iniciativa da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP). Após anĂĄlise na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), a matéria vai ao exame da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), seguindo posteriormente para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) em decisão terminativa.

O projeto altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei 8.069, de 1990) para facilitar o acesso dos bebĂȘs a exames e consultas. O retorno ao domicílio após o atendimento também serĂĄ garantido sem custos adicionais. A Lei entrarĂĄ em vigor após 90 dias de sua publicação oficial.

O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) é uma iniciativa do Ministério da Saúde que visa identificar e tratar precocemente algumas doenças que podem afetar a saúde e o desenvolvimento dos recém-nascidos.

Mara destaca os benefícios do programa, que tem impacto significativo na vida das famílias e da sociedade como um todo.

"O diagnóstico precoce possibilita não apenas o início imediato do tratamento, mas também a redução do risco de complicações graves, como deficiĂȘncias intelectuais e físicas, problemas no desenvolvimento neuropsicomotor, além de complicações clínicas que podem levar a internações hospitalares e impactar a qualidade de vida da criança e da família."

A parlamentar ressalta ainda os problemas que muitos pais enfrentam para levar os bebĂȘs a hospitais, questão levantada durante audiĂȘncia da Subcomissão Permanente de Direitos das Pessoas com Doenças Raras (CASRaras).

"A dificuldade que muitos pais tĂȘm de levar os bebĂȘs com algum tipo de alteração detectada no teste de rastreamento para a unidade de saúde especializada, a fim de dar continuidade ao processo de diagnóstico, ou seja, para realizar consultas e exames adicionais para confirmar ou afastar a doença ou condição de saúde eventualmente detectada no teste do pezinho. Ressalte-se que, na prĂĄtica, esses procedimentos adicionais não estão disponíveis na unidade bĂĄsica de saúde próxima da residĂȘncia do recém-nascido, mas apenas em hospitais localizados em regiões centrais", afirma a autora.


Fonte: Agencia Senado

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