A campanha Março LilĂĄs nasce com o objetivo de conscientizar a população sobre a atenção e combate ao câncer de colo uterino. Estar consciente é o primeiro passo para a manutenção da sua saĂșde
O câncer do colo do Ăștero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do PapilomavĂrus Humano – HPV (chamados de tipos oncogĂȘnicos).
A infecção genital por esse vĂrus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou ou Papanicolau), e são curĂĄveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica desse exame.
Excetuando-se o câncer de pele não melanoma, é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrĂĄs do câncer de mama e do colorretal), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
– InĂcio precoce da atividade sexual e mĂșltiplos parceiros.
– Tabagismo (a doença estĂĄ diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados).
– Uso prolongado de pĂlulas anticoncepcionais.
A prevenção primĂĄria do câncer do colo do Ăștero estĂĄ relacionada à diminuição do risco de contĂĄgio pelo PapilomavĂrus Humano (HPV). A transmissão da infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contĂĄgio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.
O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre os tratamentos para o câncer do colo do Ăștero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. O tipo de tratamento dependerĂĄ do estadiamento (estĂĄgio de evolução) da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos.
Se confirmada a presença de lesão precursora, ela poderĂĄ ser tratada a nĂvel ambulatorial, por meio de uma eletrocirurgia.