PSG começa a lucrar com Messi.

São Paulo, Brasil

De 80 a 110 euros.

De R$ 490 a R$ 675.

Este é o preço dos modelos de número 30 do PSG.

Na terça-feira, o clube vendeu 150 mil delas nas suas lojas oficiais na França. Foi um recorde na história de um jogador de futebol.

Até ontem foram 832 mil camisas de Messi vendidas online, para o mundo. Conseguiu um total de 105 milhões de euros (R$ 552 milhões). Como a Nike fica com 90% de cada peça, o clube já lucrou com o argentino cerca de R$ 55 milhões.

Em compensação, a Nike mandou recolher as camisas 10 do Barcelona, que estampavam Messi. De dez camisetas, a empresa vendia oito com o nome do argentino. Será, no mínimo, 137 milhões de euros, cerca de R$ 840 milhões, a menos nos cofres espanhóis.

E o prejuízo não para.

O time estreará domingo no Campeonato Espanhol.

Será a primeira partida sem Messi.

E também marcará a volta de público no Camp Nou, depois de 17 meses, por conta da pandemia.

A capacidade seria de 30%, ou seja, 30 mil pessoas.

Só que a procura de ingressos está assustadoramente baixa.

Pouco mais da metade havia sido vendida.

O preço médio das entradas é de 39 euros. Com os sócios tendo desconto de 20%.

De acordo com a Brand Finance, consultoria de avaliação de marcas, o clube espanhol não ter o melhor do mundo pode significar um prejuízo até de 1,2 bilhão de euros, cerca de R$ 6,9 bilhões.

Ou seja, 11% a menos do seu potencial de arrecadar dinheiro em todas suas plataformas.

O clima segue de desolação na Catalunha.

E de empolgação em Paris...