urnas eletrônicas que serão realizados em 18 estados e no Distrito Federal, em 56 aparelhos. O anúncio foi feito pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, nesta quinta-feira, 15/9.
A amostragem das urnas representa 8,79% dos equipamentos que já haviam sido destinados pelo TSE para a realização dos testes de integridade, 641. As outras 583 urnas serão submetidas ao teste que já é realizado pela Justiça Eleitoral.
De acordo com o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Julio Valente, o projeto-piloto será feito em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina, Tocantins e o Distrito Federal.
Simulação
Nesta quinta, Moraes participou, ao lado dos demais ministros do TSE, de uma simulação do projeto-piloto da biometria nos testes de integridade. Na ocasião, servidores da Corte demonstraram como será feita a abordagem aos eleitores e o destravamento das urnas submetidas ao procedimento.
— A única diferença do projeto-piloto para o teste que já é feito é que usará a biometria do eleitor. É necessário isso? Isso vai melhorar o teste de integridade? É isso que vamos verificar, para ver se vale a pena ampliar isso pata todas as seções ou se manteremos o teste de integridade como já existe — afirmou o presidente do TSE.
No evento, Moraes estava acompanhado das ministras Cármen Lúcia e Maria Cláudia Bucchianeri, e dos ministros Carlos Horbach, Sérgio Banhos, Benedito Gonçalves, Raul Araújo e Ricardo Lewandowski. Os ministros foram levados para observar como será feita essa etapa "a mais" do teste de integridade.
Feito desde 2002, o Teste de Integridade é uma votação pública, aberta e auditada, realizada em urna já pronta para a eleição. Em processo filmado, votos em papel são digitados na urna, contados e o resultado comparado à totalização da urna. Eleitores reais não participam do Teste de Integridade.
Aprovado na sessão do TSE da última terça, após uma série de contendas envolvendo a Justiça Eleitoral e as Forças Armadas, o projeto-piloto terá como novidade o emprego de biometria de eleitores voluntários convidados no local de votação. Será solicitada do eleitor apenas a sua biometria. É importante ressaltar que este não votará uma segunda vez. ?A iniciativa com biometria não altera o calendário eleitoral.
Segundo um documento distribuído ao final da demonstração pelo TSE, a participação voluntária de eleitores com biometria "é mais um recurso para atestar a segurança e o funcionamento das urnas eletrônicas, em simulações mais próximas da votação real".
A informação é do site Extra.
Fonte: Extra
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