Confusão generalizada na entrada do estádio do Amazonas FC contra o Paysandu

Toda a confusão aconteceu após o Amazonas ter um pênalti anulado, nos acréscimos do segundo tempo, por conta de impedimento no início da jogada. O Paysandu vencia o jogo por 1 a 0 e o placar seguiu assim até o final.

A súmula do jogo, assinada pelo árbitro Marielson Alves Silva, da Bahia, relata apenas a agressão do presidente do Amazonas, Wesley Couto. No documento ainda consta uma tentativa de invasão de Wesley ao vestiário dos arbitros, sob gritos de "eu que mando aqui".

Antes do vídeo das agressões serem divulgados, o Amazonas soltou nota no qual questionou a atuação do VAR no jogo. A partida ficou os primeiros 36 minutos sem a utilização do equipamento por conta da falta de uma peça. Nesse período, o Paysandu teve um pênalti a favor, que não chegou a ser revisado, segundo o Amazonas.

O clube fala que faltou isonomia ao duelo pois o pênalti marcado ao time amazonense, nos acréscimos do segundo tempo, foi revisado. No fim do comunicado, o Amazonas lamentou a confusão e disse que tratou a delegação do Paysandu de forma cordial, inclusive, com a disponibilidade de segurança particular para controle da equipe.

A diretoria do Paysandu emitiu nota logo após o duelo na Arena da Amazônia e afirmou que não vai medir esforços, por seu Departamento Jurídico, para que, ao final, os responsáveis sejam punidos pelas autoridades competentes.

Nota oficial do Paysandu:

O Paysandu Sport Club repudia veementemente as agressões praticadas de forma covarde contra o atleta Naylhor e contra o preparador físico Thomaz Lucena, durante o segundo tempo da partida diante do Amazonas, na Arena da Amazônia, pela segunda rodada do quadrangular do Campeonato Brasileiro da Série C, disputada na tarde deste sábado (9).