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Ex-presidente Jair Bolsonaro Ă© alvo de operação da PF

Ação investiga adulteração em cartão de vacinação

Por Portal Nosso Show/Redação em 03/05/2023 às 10:53:03
Foto Divulgação

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O ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos alvos da Operação Venire que investiga adulteração em cartões de vacinação. A residĂȘncia do ex-presidente foi alvo de um dos mandados de busca e apreensão cumpridos pela PolĂ­cia Federal, na manhã desta quarta-feira (3). Os agentes também recolheram o celular de Bolsonaro.

"Nunca falei que tomei a vacina [de covid-19]. Nunca me foi pedido cartão de vacinação nos EUA. Não existe adulteração de minha parte", disse o ex-presidente ao deixar sua residĂȘncia em BrasĂ­lia, acompanhado de seus advogados de defesa.

Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva em BrasĂ­lia e no Rio de Janeiro.

Ao conversar com jornalistas na saĂ­da de sua casa, Bolsonaro disse que optou por não tomar a vacina após ler a bula do imunizante: "eu não tomei a vacina. Foi uma decisão pessoal minha, depois de ler a bula da [vacina] Pfizer."

Ele informou ainda que sua filha Laura Bolsonaro também não tomou a vacina. No Twitter, a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro comentou a ação.

"Hoje a PF fez uma busca e apreensão na nossa casa, não sabemos o motivo e nem o nosso advogado não teve acesso aos autos. Apenas o celular do meu marido foi apreendido. Ficamos sabendo, pela imprensa que o motivo seria "falsificação de cartão de vacina" do meu marido e de nossa filha Laura. Na minha casa, apenas EU fui vacinada."

Entre os seis detidos na manhã de hoje estĂĄ o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada pela defesa do ex-assessor.

Operação Venire

Por meio de nota, a corporação informou que também estĂĄ sendo feita anĂĄlise do material apreendido durante as buscas e a realização de oitivas de pessoas que detenham informações sobre o caso.

"As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequĂȘncia a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a covid-19 dos beneficiĂĄrios", destacou a PF.

"Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizĂĄ-los para burlarem as restrições sanitĂĄrias vigentes impostas pelos poderes pĂșblicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa", completou.

Ainda conforme a corporação, o objetivo do grupo seria "manter coeso o elemento identitĂĄrio em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a covid-19".

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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